A variante ômicron do vírus da Covid-19 tem causado uma série de quebras de recordes negativos em relação a novas infecções sejam quebrados. Porém, a nova cepa, que é tida como causadora de uma doença “mais leve” tem causado um aumento significativo no número de hospitalizações nos Estados Unidos.

Atualmente, o número de hospitalizações no país em decorrência de Covid-19 é o maior desde o início da pandemia, em março de 2020. Segundo dados da agência de notícias Reuters, são 132.646 pessoas hospitalizadas por conta da doença em todo o território americano.

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Maior número desde o início da pandemia

O número supera as 132.051 hospitalizações de janeiro de 2021, que era o recorde de internações por coronavírus e ocorreu durante a segunda onda da pandemia no país. O novo recorde é mais uma demonstração do poder de contágio da variante ômicron, que é a cepa mais transmissível da Covid-19.

O número de hospitalizações em decorrência da Covid-19 nos EUA tem crescido desde dezembro de forma acelerada. Estima-se que nas últimas três semanas o número de pessoas hospitalizadas com a doença tenha dobrado nas últimas três semanas, no momento que a ômicron se tornou a cepa dominante no país.

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Ômicron não deve ser classificada como leve

Diretor-geral da OMS defende que a cepa não deve ser classificada como “leve”. Crédito: Christopher Black/WHO / via REUTERS

Em alguns estados americanos, a ômicron já é responsável pelo maior número de infecções desde o início da pandemia. Entre os locais recordistas estão estados como Ohio, Pensilvânia, Virginia, Wisconsin, Delaware, Maine, Illinois, Missouri, Maryland, Vermont e Delaware, além da capital, Washington.

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Apesar de ser encarada pelo grande público como uma cepa que causa casos mais leves de Covid-19, a variante ômicron deve ser levada a sério. Segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, a cepa não deve ser classificada como “leve”, mesmo sendo menos grave que a delta.

Via: G1

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