Coco NFT: do Instagram para o mundo crypto

Por Luciano Mathias, editado por André Lucena 13/01/2022 18h16, atualizada em 14/01/2022 17h38
Postagem
Postagem. Créditos: Rokas Tenys/Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Se você é fotógrafo, artista, designer, ilustrador e tem ouvido falar de NFT’s, mas ainda acha um universo muito complicado, preste atenção no conteúdo desta coluna!

Já existe uma ferramenta que transforma o seu post no Instagram em um NFT de forma quase instantânea. Incrível e revolucionário. Seu nome é Coco NFT, que, em tese, pode transformar qualquer criador de conteúdo em um “artista”.

Fundada pelos engenheiros Brody Berson e Mark Allen, Coco surge para que cada creator possa monetizar sua rede social via NFT.

Para isso, é necessário ter duas coisas: uma Wallet (carteira digital onde guardamos nossos ativos, sejam eles criptomoedas, tokens ou NFT’s) que funcione na plataforma do Ethereum; e uma conta no Instagram.

Leia mais:

Com isso, é possível fazer um marketplace do feed do Instagram de qualquer usuário. Os posts vendidos serão pagos com Ether, o token nativo da Ethereum. Depois é claro, existe um trâmite para converter a criptomoeda em reais. Basta uma corretora, como a Mercado Bictoin, Biscoint (brasileiras) ou Binance, Crypto.com, FTX (estrangeiras).

Agora, quanto esses posts vão custar? Aí, como toda a arte, o valor é subjetivo. Quanto maior a demanda pelo conteúdo que você posta, automaticamente maior será o preço. O que funciona muito bem na web é o senso de comunidade. No Coco não é diferente. É necessário criar a sua comunidade, estabelecer relações e assim desenvolver essa ligação com as pessoas para que seus NFTs sejam vistos, reconhecidos e valorizados.

Uma coisa que chama muito a atenção na ferramenta é que não é necessário pagar nada adiantado, a exemplo do que ocorre em outros marketplaces como o Rarible, por exemplo.

“Mintar”

Colocar uma arte à venda custa dinheiro, já que são cobradas antecipadamente taxas de manutenção das redes e de validação de transação financeira. Independentemente de vender a obra ou não, é necessário pagar essas taxas, que são variáveis e voláteis. O que não acontece no Coco. Os pagamentos só acontecem se a venda for efetivada, um processo que é chamado de “Lazy Minting”.

O que é mais interessante dessa ferramenta é que grandes personalidades já estão utilizando para mintar seus NFT’s de forma rápida e fácil. A atriz Susan Sarandon, do clássico Thelma e Louise, mintou seu primeiro NFT pela Coco. Uma fotografia dela usando a jaqueta do filme “Bad Moms” (Perfeita é a Mãe! no Brasil).

Um abraço e até a próxima!

*Luciano Mathias é sócio e CCO da TRIO – Hub Global de Criação e Produção de Conteúdo Audiovisual

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Luciano Mathias
Colunista

Luciano Mathias é CCO e sócio da TRIO, Hub de Criação e Produção Estratégica focado em Web3, com atuação no Brasil, México, Argentina e EUA.

É colunista do Olhar Digital desde 2021.

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.