Após uma longa viagem de 29 dias, o Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) chegará nesta segunda-feira (24) ao seu destino no espaço profundo: o segundo Ponto de Lagrange (L2) entre a Terra e o Sol, que fica a cerca de 1,5 milhão de km de distância de nós. 

Representação artística do telescópio espacial James Webb completando seu marco final para chegar à órbita em torno de L2. Imagem: NASA

Em sua nova morada, a espaçonave pode usar um mínimo de combustível para orbitar graças ao seu alinhamento com o Sol e a Terra.

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Embora não vá transmitir imagens em tempo real da chegada de JWST nem do controle da missão, como fez por alguns marcos anteriores, a Nasa realizará vários eventos de acompanhamento ao vivo.

Primeiro, a agência fará uma transmissão às 17h — pelo horário de Brasília — no site da NASA Science Live, bem como no YouTube, Facebook e Twitter, com cientistas e engenheiros que trabalham na missão do observatório.

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Os espectadores podem enviar perguntas nas mídias sociais usando a hashtag #UnfoldtheUniverse ou deixando um comentário na transmissão do Facebook ou YouTube.

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Para responder às perguntas do público, foram escalados Amber Straughn, vice-cientista de projetos de comunicações da missão no Goddard Space Flight Center, e Scarlin Hernandez, engenheira de sistemas de voo do Instituto de Ciência de Telescópio Espacial.

Às 18h, haverá uma teleconferência de imprensa, que também será transmitida ao vivo no site da agência, e contará com as presenças de:

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  • Lee Feinberg, gerente de elementos do telescópio óptico Webb, no Goddard 
  • Amy Lo, líder de engenharia de veículos da missão Webb, na Northrop Grumman
  • Keith Parrish, gerente de comissionamento do observatório Webb, no Goddard
  • Jane Rigby, cientista do projeto de operações Webb, no Goddard

Telescópio Espacial James Webb vai pesquisar o universo primitivo

Custando mais de US$10 bilhões (aproximadamente R$56 bilhões), o telescópio espacial James Webb foi lançado em 25 de dezembro do ano passado. Embora isso tenha acontecido após anos de atrasos no desenvolvimento, desde seu lançamento ele executou todas as etapas de seu “comissionamento” no tempo planejado e com poucos problemas até agora.

JWST foi desenvolvido por uma parceria entre a Nasa e outras agências espaciais, projetado para observar os objetos e eventos mais distantes no universo, como a formação das primeiras galáxias há 13,5 bilhões de anos. Além disso, ele também é capaz de detalhar e caracterizar a composição da atmosfera de exoplanetas potencialmente habitáveis, em busca de informações sobre a origem da vida e, quem sabe, futuros alvos para exploração humana.

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