O Reino Unido voltou a liberar a população de usar máscaras contra a Covid-19 a partir desta quinta-feira (27). A medida já havia sido adotada durante o ano passado, mas foi revogada com o aumento de casos por conta da variante Ômicron. 

Além disso, o passaporte de vacinação deixa de ser exigido em eventos com público. Essas eram algumas das poucas medidas ainda em vigor no país. O governo anunciou que pretende em breve suspender a obrigação de se isolar em casa durante o período de quarentena em caso de teste positivo para coronavírus.

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“A pandemia não acabou – todos devem permanecer cautelosos e peço a todos que ainda não tomaram a vacina que se apresentem”, disse o primeiro-ministro, Boris Johnson, no Twitter.  O chefe de estado passa por uma crise em seu governo após a revelação de que ele realizou festas durante o auge da pandemia da Covid-19 no Reino Unido.

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Covid–19 no Reino Unido 

Johnson ainda falou sobre a possível revogação do isolamento de contaminados em março. “Assim como não há obrigação legal para as pessoas que estão gripadas se isolarem”.

A comparação do premier britânico entre Covid-19 e gripe já rendeu críticas por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), que destacou o fato do vírus sofrer diversas mutações que ainda não conhecemos totalmente, aumentando assim o risco de futuras ondas da doença.

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“O vírus ainda pode sofrer mutações e formas variantes. Temos visto várias e sabemos que ainda pode haver mais por vir, em breve. Então, honestamente, isso não pode ser comparado à gripe ou a qualquer outra coisa – é um  vírus novo e devemos continuar tratando-o como algo cheio de surpresas, muito ruim e ardiloso”, disse David Nabarro, enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao Reino Unido.

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