O Ministério da Saúde voltou a pedir que os pais procurem recomendação médica antes de vacinar as crianças contra a Covid-19. A declaração foi feita nesta quinta-feira (16), no site da instituição, durante o anúncio da entrega de mais um lote de doses pediátricas.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que a receita seria uma exigência para a imunização infantil. No entanto, após uma consulta pública feita pela pasta, em que o resultado indicou uma ampla preferência pela autorização da vacinação de crianças sem prescrição, o plano foi descartado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também criticou a hipótese na época. O órgão foi responsável pela liberação do imunizante infantil da Pfizer no Brasil. A CoronaVac também está podendo ser usada no público menor de 11 anos de idade.

Recomendação médica antes da vacina

Apesar disso, o texto no site do ministério indica a recomendação de prescrição. “Para a imunização das crianças de 5 a 11 anos é necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da Pasta é que os pais ou responsáveis por suas crianças procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, diz a pasta.

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Em dezembro, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) já havia criticado o Ministério da Saúde dizendo que as insinuações sobre a receita médica podem reduzir a confiabilidade no imunizante. “Quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”, disse a nota.

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