A Comissão Federal do Comércio, pasta que geralmente trabalha com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, decidiu que será a responsável por analisar o acordo de compra da Microsoft e Activision Blizzard. De acordo com a Bloomberg, o procedimento é normal para fusões e aquisições dessa magnitude e visa checar se o negócio atende às normas e leis de concorrência do país.
Desde o ano passado, os Estados Unidos, bem como outros países, vêm fechando o cerco para big techs, ficando mais atentos desde os comportamentos de privacidade e conteúdo até as movimentações financeiras das grandes empresas de tecnologia – visando equilibrar o mercado.
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Ainda de acordo com o site, especialistas já haviam mencionado que o negócio provavelmente seria inspecionado de perto pelo governo americano, principalmente quando se trata da exclusividade de uma das franquias mais famosas da Activision, Call of Duty. Para alguns – grande maioria – reguladores irão focar na descrição e cláusulas deste acordo.
Pouco tempo depois do anúncio de fusão entre as empresas, diversas dúvidas saltaram, inclusive da Sony, a respeito da distribuição do famoso CoD. Contudo, recentemente, Phil Spencer, nomeado CEO da Microsoft Gaming, confirmou que todos os acordos seriam cumpridos.
“Confirmei nossa intenção de honrar todos os acordos existentes na aquisição da Activision Blizzard e nosso desejo de manter Call of Duty no PlayStation”, disse ele no Twitter. “A Sony é uma parte importante de nossa indústria e valorizamos nosso relacionamento.”
Além disso, o acordo, que ficará concluído apenas em junho de 2023, também cita que os próximos três jogos da série ainda estarão disponíveis nos consoles da PlayStation, conforme informou a Bloomberg.
Mercado de games movimentado
Antes da Microsoft e Activision, a Take-Two Interactive, desenvolvedora responsável pela distribuição da série de jogos Grand Theft Auto (GTA), anunciou a compra da Zynga, dona do jogo FarmVille, por US$ 12,7 bilhões (cerca de R$ 72 bilhões), criando assim uma gigante no mercado dos jogos.
Na segunda-feira (31), foi a vez da Sony responder as movimentações comunicando a aquisição da Bungie, desenvolvedora responsável por franquias como Destiny e Halo (esta última agora exclusiva da Microsoft).
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