Motorista é pego em racha a 176 km/h e corrige radar, dizendo que estava mais rápido

Ele foi pego num racha, reclamou de sua pena por excesso de velocidade mas corrigiu o radar, dizendo que estava indo mais rápido
Por Ronnie Mancuzo, editado por Fábio Marton 15/02/2022 09h39
Policial parando um motorista para ilustrar que o infrator na Nova Zelândia disse que estava indo mais rápido do que o registrado pelo radar
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Após ser condenado por excesso de velocidade em via pública, um motorista alegou que sua pena foi excessiva… e que também estava indo mais rápido do que foi registrado. Admitindo estar disputando um racha, o homem disse que sua velocidade era de 195 km/h, e não de 176 km/h – como registrado pelo radar.

O caso aconteceu na Nova Zelândia. O motorista Timothy Brooks Holden foi condenado a 150 horas de trabalho comunitário e impedido de dirigir por 18 meses pelo juiz do Tribunal Distrital de Napier, cidade localizada a alguns quilômetros ao norte de Hasting, onde Holden foi pego correndo em uma estrada rural.

Leia também:

Em seu julgamento, realizado em novembro de 2021, o motorista se declarou culpado pelo excesso de velocidade registrado na noite de 23 de julho do mesmo ano, uma sexta-feira. Mesmo considerando a pena excessiva, Holden disse que estava indo mais rápido do que a velocidade registrada pelo radar, pois esperava vencer o carro ao lado dele, e não testar seu veículo.

O motorista alegou que uma proibição de 12 meses seria mais justa. Para defender seu cliente, a advogada de Holden disse que a corrida aconteceu em uma estrada rural reta, sem outros carros além do dele, o veículo contra o qual ele estava correndo e, claro, o carro da polícia.

Não houve excesso (na condenação)

Entretanto, o juiz teve uma opinião diferente sobre o excesso da decisão, dado o histórico do motorista de nada menos que seis condenações anteriores. Inclusive uma condenação à prisão em 2006. Não só isso, entre 2002 e 2020, Holden reuniu 20 infrações – então, sua recente conduta ilegal não foi um caso único.

A acusação respondeu à defesa dizendo que a corrida foi realizada durante o inverno, por volta das 23h, sem luzes nas ruas. Logo, a visibilidade era um problema. O recurso de Holden foi indeferido por causa de sua extensa ficha criminal. O juiz de apelação disse que as condenações anteriores do motorista infrator sugeriam “que ele se envolveria em tal ilegalidade novamente, potencialmente colocando membros do público em risco”.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Imagem: Spitzt-Foto/iStock

Via The New Zealand Herald

Ronnie Mancuzo
Redator(a)

Ronnie Mancuzo é analista de sistemas com especialização em cybercrime e cybersecurity | prevenção e investigação de crimes digitais. Faz parte do Olhar Digital desde 2020.

Redator(a)

Fábio Marton é redator(a) no Olhar Digital