Após ser condenado por excesso de velocidade em via pública, um motorista alegou que sua pena foi excessiva… e que também estava indo mais rápido do que foi registrado. Admitindo estar disputando um racha, o homem disse que sua velocidade era de 195 km/h, e não de 176 km/h – como registrado pelo radar.

O caso aconteceu na Nova Zelândia. O motorista Timothy Brooks Holden foi condenado a 150 horas de trabalho comunitário e impedido de dirigir por 18 meses pelo juiz do Tribunal Distrital de Napier, cidade localizada a alguns quilômetros ao norte de Hasting, onde Holden foi pego correndo em uma estrada rural.

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Em seu julgamento, realizado em novembro de 2021, o motorista se declarou culpado pelo excesso de velocidade registrado na noite de 23 de julho do mesmo ano, uma sexta-feira. Mesmo considerando a pena excessiva, Holden disse que estava indo mais rápido do que a velocidade registrada pelo radar, pois esperava vencer o carro ao lado dele, e não testar seu veículo.

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O motorista alegou que uma proibição de 12 meses seria mais justa. Para defender seu cliente, a advogada de Holden disse que a corrida aconteceu em uma estrada rural reta, sem outros carros além do dele, o veículo contra o qual ele estava correndo e, claro, o carro da polícia.

Não houve excesso (na condenação)

Entretanto, o juiz teve uma opinião diferente sobre o excesso da decisão, dado o histórico do motorista de nada menos que seis condenações anteriores. Inclusive uma condenação à prisão em 2006. Não só isso, entre 2002 e 2020, Holden reuniu 20 infrações – então, sua recente conduta ilegal não foi um caso único.

A acusação respondeu à defesa dizendo que a corrida foi realizada durante o inverno, por volta das 23h, sem luzes nas ruas. Logo, a visibilidade era um problema. O recurso de Holden foi indeferido por causa de sua extensa ficha criminal. O juiz de apelação disse que as condenações anteriores do motorista infrator sugeriam “que ele se envolveria em tal ilegalidade novamente, potencialmente colocando membros do público em risco”.

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Imagem: Spitzt-Foto/iStock

Via The New Zealand Herald