Recentemente, foi divulgado via Deadline que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, não exigiria comprovante de vacinação contra a Covid-19 para participação no evento. No entanto, agora, de acordo com o The New York Times, um porta-voz do evento se manifestou e explicou que o local não exigirá o documento para artistas e apresentadores do show, mas aplicará a norma a convidados e indicados ao Oscar 2022.
Além disso, todos os grupos estarão sujeitos a rigorosos testes negativos de Covid-19, no caso dos indicados e convidados, com a exigência de ao menos dois testes PCR negativos.
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O uso de máscara também será exigido para alguns grupos, a depender do local onde estarão sentados. Os membros da plateia nas seções do Dolby Theatre, por exemplo, que fica mais próximos do palco, não precisarão usar o equipamento de proteção, mas serão alocados com distanciamento social. No caso dos participantes do mezanino, a máscara será exigida.
A Academia está convidando 2.500 pessoas, o que representa 75% da capacidade de 3.317 do local. A decisão, de acordo com o Deadline, chega após a atualização das regras de segurança contra a Covid-19 realizada recentemente pelo sindicato de Hollywood – eles estenderam os protocolos para toda a indústria cinematográfica incluindo seus eventos.

Apesar de a Academia nunca ter afirmado que estava cogitando não exigir máscaras ou vacinação, conforme anteriormente anunciado, a notícia gerou polêmica, inclusive entre os próprios artistas, indicados e apresentadores. Apesar de o governador da Califórnia, Gavin Newsom, também ter prometido afrouxar as medidas contra o vírus, nenhum pronunciamento oficial sobre a decisão a respeito das medidas no Oscar terem sido tomadas a partir do comunicado do governo foi feito.
Atualmente, Los Angeles exige máscaras na maioria dos espaços públicos e em todos os “megaeventos” internos com mais de 500 participantes. A questão com o Oscar é que as premiações não são consideradas “megaeventos” – sob as regras da Saúde Pública de LA – e se enquadram nos protocolos para produções de TV.
“A ordem do oficial de saúde do condado de LA exige que todos usem uma máscara em ambientes fechados, sejam vacinados ou não vacinados. No entanto, exceções são feitas para produções de filmes, televisão e música, pois são feitas modificações de segurança adicionais para essas interações controladas”, disse o Departamento de Saúde em comunicado ao Los Angeles Times.
A brecha de “jurisdição” acaba beneficiando o Oscar no quesito apresentação, já que a instituição é historicamente conhecida por não se familiarizar muito com mudanças e, desde o evento de 2021 (que precisou de diversas alterações) carregava preocupações em ter diversas celebridades com rostos cobertos – o que não é considerado algo interessante para o evento, visto seu propósito.
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