A Netflix vem, já há algum tempo, estudando como fazer para cobrar pelo compartilhamento de senhas dos usuários da plataforma. Agora, o serviço de streaming testa a compra de “casas adicionais” pelos assinantes por US$ 2,99, cerca de R$ 16, na cotação desta terça-feira (19), mensais.

Cinco países da América Latina, anunciou a Netflix nesta segunda-feira (18), são os primeiros alvos da empresa: Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras. Mas, vale lembrar que tentativas anteriores da companhia de realizar a cobrança não deram certo, lembrou o site Rest of World.

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Novas regras de compartilhamento de senhas já valem na Costa Rica, Chile e Peru. A América Latina é alvo da empresa por representar a menor receita por usuário da Netflix, para não perder muitos clientes. É justamente para não perder consumidores nos maiores mercados da região que a plataforma não realiza esses testes no Brasil ou no México, por exemplo.

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Dor de cabeça para a Netflix

Foi no mês de abril deste ano que a Netflix sinalizou a intenção de coibir o compartilhamento de senhas. Naquele mês, foi revelado que 1 em cada 10 espectadores usa a senha de outro endereço para acessar o serviço.

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Além dos 222 milhões de assinantes, a Netflix estima que tenha mais 100 milhões de famílias adicionais. Imagem: Vantage_DS/Shutterstock

“Além de nossos 222 milhões de famílias pagantes, estimamos que a Netflix esteja sendo compartilhada com mais de 100 milhões de famílias adicionais, incluindo mais de 30 milhões nos Estados Unidos e Canadá”, iniciou a empresa, em reunião com os acionistas.

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Porém, não está claro quando essa proibição de compartilhamento de contas entrará em vigor globalmente. Para Greg Peters, diretor de operações da companhia, levará cerca de um ano para que a Netflix consiga testar todas as ideias antes de lançar a ofensiva contra os usuários.

Além disso, a empresa tem o objetivo de atrair mais consumidores, após perder assinantes pela primeira vez em mais de dez anos. Junto à Microsoft, a Netflix planeja lançar planos mais baratos com propagandas. Atualmente, as assinaturas custam 25,90, para o plano básico, até R$ 55,90, no plano premium.

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Via: Business Insider

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