Parece que foi ontem que empresas de diferentes setores tiveram que implementar o home office às pressas para não impactarem a produtividade no início da pandemia de covid-19. Bom, mais de dois anos depois, o vírus ainda circula entre nós, mas felizmente criamos mecanismos (leia-se vacinas) para lidar com ele.

O mesmo pode ser dito para o trabalho remoto. Passada a resistência inicial, diferentes organizações incentivam o modelo híbrido atualmente, permitindo que as pessoas trabalhem de suas casas em determinados dias da semana. Entretanto, mais do que a nova realidade, o desenvolvimento de serviços específicos motivou essa popularização, que passa pelo aluguel de equipamentos, como notebooks e computadores.

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Essas máquinas representam a principal ferramenta de trabalho para diferentes profissões. É por meio delas que a pessoa tem acesso à rede corporativa, informa-se e, claro, executa suas atividades diárias. A influência é tanta que se tornou inimaginável uma empresa sobreviver sem o apoio de um computador em suas operações.

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Não à toa, segundo a Pesquisa Anual do Uso de TI, realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVCia), há 205 milhões de computadores, notebooks e tablets em uso no Brasil em junho de 2022 – ainda neste ano devemos chegar à marca de um aparelho por habitante no país. Houve um crescimento de 48% no uso dessas máquinas ao longo das últimas duas décadas.

Os números apenas evidenciam a importância desses equipamentos para empresas e pessoas. São ferramentas que impactam diretamente a produtividade dos profissionais. Quem nunca se estressou e teve dificuldades com um computador que demorava para ligar ou travava quando abria programas mais pesados? Ter as melhores máquinas, portanto, representa um diferencial importante para o sucesso do negócio.

Dentro de um escritório, não era difícil controlar a qualidade desses aparelhos. A equipe de TI conseguia fazer a manutenção adequada, garantindo a máxima eficiência, ou até solicitava as trocas quando necessário. Mas e num cenário em que o colaborador trabalha grande parte da semana de sua casa? Como garantir que o equipamento esteja adequado aos objetivos e interesses da organização?

Fazer com que a pessoa utilize o computador pessoal para trabalhar desencadeia uma série de problemas que impacta a eficiência da máquina e, claro, a produtividade do profissional. A principal questão, evidentemente, é em relação à segurança digital. Sua máquina não terá o mesmo programa de antivírus e as permissões de acesso utilizadas no ambiente corporativo. Isso aumenta o risco de vazamento e roubo de dados.

Além disso, há a questão do uso. Se a pessoa utiliza o mesmo equipamento para trabalhar e se divertir, significa que terá diferentes aplicações que usam o mesmo sistema operacional, armazenamento, entre outros recursos. Softwares profissionais literalmente dividem espaço com outros programas, como jogos eletrônicos, serviços de streaming, etc. Há uma clara perda de eficiência, que pode comprometer o desempenho do colaborador ao longo do tempo.

São questões que poderiam ameaçar o modelo híbrido de trabalho. Mas é justamente para resolver essa situação que o outsourcing de computadores e notebooks se consolidou ao longo dos últimos anos. Em vez de comprar um computador para cada profissional que vai trabalhar de casa, o que resulta em uma despesa elevada para aquisição e manutenção, as empresas passaram a alugar essas máquinas para que os colaboradores possam ter a melhor estrutura.

Dessa forma, a organização consegue oferecer um dispositivo já com as normas técnicas e de segurança desejadas e o profissional recebe um computador ou notebook de ponta para fazer suas tarefas sem ter que utilizar seus aparelhos pessoais. É uma relação benéfica para ambas as partes e, mais importante, com um custo bem mais baixo do que a simples aquisição desses equipamentos.

O mercado de aluguel de computadores e notebooks está em franca evolução e deve se consolidar ainda mais no cenário brasileiro. A atuação de empresas com know-how em soluções tecnológicas garante que projetos desse tipo sejam bem-sucedidos, estimulando que outras organizações possam apostar no home office sem medo, uma vez que seus colaboradores estarão bem equipados e prontos para desempenharem suas tarefas sem correrem riscos.

*Rodrigo Reis é diretor comercial e sócio da Reis Office

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