Cão-robô que vai fazer segurança do Rock In Rio possui inúmeras funções; conheça

Por Isabela Valukas Gusmão, editado por Lucas Soares 02/09/2022 13h20
Cão-robô do Rock in Rio
Imagem: Reprodução/Redes Sociais
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O cão-robô Yellow, uma inovação personalizada pela empresa de segurança SegurPro, auxiliará no monitoramento de situações adversas antes e durante os shows do Rock in Rio, no Rio de Janeiro, que receberá quase 700 mil pessoas a partir desta sexta-feira (2). Nas redes sociais, muitos se impressionaram com o aspecto “Black Mirror” da situação, como noticiado pelo Olhar Digital.

Criado pela empresa Boston Dynamics, o cão é equipado com a plataforma de inteligência artificial GenzAI, que o torna capaz de fazer rondas, para analisar o ambiente e atitudes suspeitas, e alertar os agentes de monitoramento em caso de irregularidades no evento.

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O Olhar Digital já publicou sobre a atuação desses dispositivos nas mais diversas áreas, de jogadores de futebol a patrulheiros de fronteiras norte-americanas. Recentemente, uma matéria destacou que os cientistas da Universidade de Berkeley e da Universidade de Montreal desenvolveram uma estrutura capaz de melhorar a precisão desse robôs quadrúpedes no futebol, medida através de uma “notável liga de robôs” chamada RoboCup (Copa do Mundo de Robôs).

Em outra ocasião a Força Aérea Espacial do Estados Unidos declarou a sua intenção de levar cães-robô para patrulhar uma plataforma de lançamento espacial. Cada máquina terá uma câmera móvel, uma plataforma com sensores e um rádio. A partir desses instrumentos, as autoridades pretendem monitorar a área e se comunicar verbalmente com as pessoas que passam pelo local.

Como será a atuação do dispositivo no Rock in Rio

Além disso, ele conta com a presença de sensores de temperatura, que permitem evitar incêndios, e em algumas situações até se expor para proteger vidas humanas; detectores de fumaça, que indicam a presença de gases nocivos no local; e outras situações que coloquem os visitantes em risco.

O robô pode perambular de forma autônoma, durante rondas noturnas, onde ele realiza suas tarefas de forma automática, ou por meio de monitoramento humano, enquanto houver a presença do público.

A comunicação entre o Yellow e a central de monitoramento, alocada dentro da cidade do Rock, ocorrerá em tempo real via transmissão de dados, através de conexão 5G. Todo esse sistema será administrado pela SegurPro, empresa responsável pela segurança do evento.

Essa não é a primeira vez que um cão-robô realiza a segurança de grandes eventos. Na Europa, o Mutua Madrid Open e o Rock in Rio em Lisboa também contaram com a participação do dispositivo em colaboração com a força humana.

Diante de tantas possibilidades e funções, qual será a próxima utilidade atribuída ao cão-robô?

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Isabela Gusmão é estagiária e escreve para a editoria de Ciência e Espaço. Além disso, ela é nutricionista e cursa Jornalismo, desde 2020, na Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.