Na terça-feira (8), aconteceu o último eclipse lunar de 2022. Infelizmente, aqui no Brasil, o espetáculo poderia ser plenamente visível apenas no Acre. No restante da região norte, foi possível ver um eclipse parcial (aquele em que apenas parte da Lua é coberta pela umbra). Mas, para quem estava em qualquer outra localidade e fez questão de acompanhar o evento, foram realizadas algumas transmissões ao vivo pela internet.

Em um eclipse total, como o acontecido na terça-feira (8), a Lua fica totalmente coberta pela sombra da Terra (que passa entre ela e o Sol), e por causa da coloração vista no nosso satélite natural, o fenômeno também é conhecido como Lua de Sangue. Créditos: Small Chip – Shutterstock

Por ser um eclipse lunar total, já que o nosso satélite fica totalmente tomado pela sombra da Terra (que passa entre ela e o Sol), o evento também é conhecido como “Lua de Sangue”. De acordo com o site Space.com, este não foi apenas o último eclipse lunar do ano, mas, também, a última “Lua de Sangue” até 2025.

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Outras áreas do globo que puderam testemunhar o eclipse foram a América do Norte, partes da América do Sul, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Em alguns desses e outros lugares foram feitos registros logo compartilhados nas redes sociais (confira alguns aqui).

Cada imagem captada é mais impressionante do que a outra, mas uma, em especial, pode superar todas elas. Trata-se de uma composição feita pelo famoso astrofotógrafo norte-americano Andrew McCarthy, que costuma nos brindar com registros fascinantes (como este vídeo do Sol divulgado em setembro).

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Nesta imagem composta do eclipse lunar total da última terça-feira (8) mostra a Lua em vários estágios ao longo de todo o evento. Créditos: Andrew McCarthy

Na imagem composta, é possível ver a Lua em vários estágios do eclipse ao longo de todo o evento. “O tamanho e a forma da sombra da Terra são claramente visíveis aqui”, disse McCarthy no Twitter. “Esses eventos são absolutamente mágicos de testemunhar e bastante surreais”.

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Ele fez o registro do quintal de sua casa, no Arizona. “No total, captei cerca de 150 mil imagens”, disse o fotógrafo ao site Universe Today. “Minha estratégia foi primeiro tirar fotos usando meu c11 no nativo de 2800mm com o sensor rápido, mas minúsculo, da ASI174mm. Eu vi a Lua em pequenos segmentos capturando milhares de quadros por segmento, que foram então classificados, empilhados e aperfeiçoados, então quando o panorama da Lua foi costurado, ele mostrou detalhes incríveis”.

McCarthy disse que fez isso três vezes durante a noite. Ele usou sua câmera Sony A7II montada em um telescópio Celestron EdgeHD800 de 8 polegadas a 2000 mm para capturar toda a Lua com grande resolução em cada captura, que tirou cerca de 500 fotos durante toda a noite.

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Em seguida, essas imagens foram combinadas com uma foto de alta resolução anteriormente capturada da Lua para criar o composto final, que foi montado no Photoshop a partir desses registros.

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