A quinta dose da vacina contra a covid-19 já está disponível na cidade de São Paulo. Segundo informações confirmadas ao Olhar Digital pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a dose adicional, considerada o terceiro reforço, deverá ser aplicada após quatro meses da segunda dose adicional (quarta dose).
Quem pode tomar a quinta dose da vacina da covid?
Conforme nota da SMS, por ora, devem receber o terceiro reforço (quinta dose) apenas “pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose adicional (quarta dose) há pelo menos quatro meses”.
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A vacinação contra a Covid-19 ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.
O uso da quinta dose em pessoas imunossuprimidas foi liberado na última edição do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), desenvolvido pelo Ministério da Saúde. O documento é de setembro de 2022.
Além de São Paulo, segundo informações da Agência Brasil, o estado do Rio de Janeiro também já está aplicando o reforço, mas em pessoas com comorbidades ou idosas após 10 meses da aplicação da quarta dose (segunda dose de reforço). A cidade de Niterói, na região metropolitana da capital fluminense, também anunciou na terça-feira (8) a aplicação, mas informou que não irá restringir a idosos ou pessoas com comorbidades.
Vale destacar que, cidades e estados têm autonomia para gerir o Sistema Único de Saúde (SUS), podendo haver diferenças na administração da aplicação, interferindo na disponibilidade e idade do público-alvo. Assim, para saber se a sua região já está disponibilizando a quinta dose, informe-se no site oficial da prefeitura da cidade ou pergunte no posto de saúde mais próximo.
Aumento de casos de covid
Embora ainda não seja possível afirmar que o aumento de casos de covid tenha relação com novas variantes, a decisão de liberar a quinta dose da vacina veio com a identificação da circulação de uma subvariante da ômicron, a BQ.1. Recentemente, em São Paulo, a sublinhagem foi associada a uma morte: a paciente era uma mulher de 72 anos com diversas comorbidades.
A BQ.1 é uma ramificação da BA.5, que também é uma subvariante da Ômicron. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sua prevalência é de 6% e ela já foi detectada em 65 países, incluindo o Brasil.
Na última semana, a Fiocruz Amazônia também identificou no estado, além da BQ.1, a circulação da subvariante BA.5.3.1, outra mutação genética do SARS-CoV-2. Segundo o coordenador da pesquisa, Felipe Naveca, a cepa está, até o momento, relacionada à alta dos casos nessa região.
Com a presença de subvariantes e o aumento de casos em regiões do Brasil, especialistas destacam a importância da vacinação, principalmente no que diz respeito as doses de reforço, que servem para restaurar a força do sistema imunológico.
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