Nesta quinta-feira (15), um asteroide que pode ter o tamanho de um edifício de 40 andares, vai passar “bem perto” da Terra (obviamente, considerando as distâncias de proporções astronômicas).

O “asteroide de Natal”, denominado 2015 RN35, não representa ameaça, mas, como muitas rochas espaciais de tamanho médio por aí, simplesmente não sabemos tanto sobre ele. Imagem: ESA – C. Carreau

O que se sabe sobre o asteroide:

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  • Ele é denominado 2015 RN35, com os primeiros quatro algarismos representando o ano de sua descoberta;
  • Sua passagem mais próxima da Terra será às 5h12 da manhã (pelo horário de Brasília);
  • Nesse momento, o asteroide chegará a “apenas” 686 mil km do nosso planeta (menos do que a distância de ida e volta daqui até a Lua).

De acordo com o site Space.com, a rocha espacial vem sendo melhor analisada por uma equipe de astrônomos amadores por meio de um desafio da Agência Espacial Europeia (ESA), que tem se referido ao objeto como “asteroide de Natal”. Com o programa, a entidade visa promover seu novo conjunto de ferramentas para caça a asteroides.

Eles conseguiram dimensionar que 2015 RN35, que tem entre 60 e 140 metros de comprimento, passará com segurança pelo nosso planeta, não oferecendo risco de impacto.

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Também puderam descobrir que o asteroide estará acessível para observação até segunda-feira (19), sempre com a ajuda de um telescópio de 30 cm ou maior, já que sua taxa de magnitude é de 14 (semelhante à de Plutão).

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Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

“Este asteroide não é muito conhecido”, disse a ESA em um comunicado. “Não sabemos do que é feito ou precisamente quão grande é ou se está girando em seu eixo ou mesmo conhecemos sua órbita particularmente bem – mas conhecemos o suficiente para saber que não vai atacar no próximo século”.

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Essa incerteza de dados se aplica a centenas de milhares de asteroides de médio porte ao redor da Terra. Tais rochas espaciais mais diminutas podem não ser capazes do tipo de devastação associada a enormes rochas “assassinas de planetas” – que felizmente são bem monitorados – mas ainda podem causar muitos danos às áreas locais se caírem na Terra.

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