Conforme o Olhar Digital havia antecipado, o asteroide 2023 BU, de cerca de 5,5 metros de diâmetro, passou muito perto da Terra na noite desta quinta-feira (26), a apenas 3,6 mil km da superfície – o que, em termos astronômicos, não é quase nada. 

Marcelo Zurita recebe o astrônomo amador Cristóvão Jacques, do Observatório SONEAR, para falar sobre a passagem do asteroide 2023 BU próxima à Terra
Representação artística da passagem de um asteroide sobre o Brasil. Créditos: ixpert/Nazarii_Neshcherenskyi – Shutterstock – Edição: Olhar Digital

Pouco antes de atingir o perigeu (ponto mais próximo do nosso planeta), em cima do Pacífico Sul, a rocha espacial fez um voo rasante sobre o Brasil, cobrindo sete estados: Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

publicidade

Para se ter uma ideia da extrema velocidade com que o asteroide sobrevoou esse trecho (a cerca de 30 mil km/h), a distância entre Recife e Foz do Iguaçu, que é de 2.880 km, foi percorrida em menos de seis minutos.

De acordo com um comunicado emitido pela NASA antes do evento, o corpo celeste – descoberto no último sábado (21) pelo fabricante de telescópios e astrônomo amador russo Gennady Borisov – teria sua rota drasticamente alterada pela força gravitacional da Terra. 

publicidade

Até então, o asteroide levava 359 dias para completar uma volta ao redor do Sol. Após seu encontro com o nosso planeta, segundo a agência, sua órbita se tornaria mais alongada, movendo-o para mais ou menos o meio do caminho entre as órbitas da Terra e de Marte em seu ponto mais distante do Sol. Com isso, ele passaria a circundar a nossa estrela a cada 425 dias.

Isso, de fato, aconteceu? Qual foi a taxa de deslocamento? E qual foi o ponto exato na Terra sobre o qual o asteroide passou mais perto? O que aconteceria se, por acaso, ele entrasse na atmosfera e colidisse com o planeta?

publicidade

Leia mais:

Para saber tudo isso e muito mais, não perca o programa Olhar Espacial desta sexta-feira (27), que vai contar com a participação do astrônomo amador Cristóvão Jacques, sócio fundador do Observatório SONEAR, na cidade de Oliveira (MG), e dono do canal AstroNEOS, no YouTube, que fez uma transmissão ao vivo da passagem do asteroide 2023 BU pela Terra.

publicidade
SONEAR
Cristóvão Jacques, cofundador do observatório SONEAR, é o convidado desta sexta-feira (27) do programa Olhar Espacial, que vai falar sobre a passagem do asteroide 2023 BU próxima à Terra. Imagem: Arquivo Pessoal

O engenheiro e físico também é associado ao Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG), à Rede de Astronomia Observacional (REA) e à Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON).

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia — APA; membro da SAB — Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da BRAMON — Rede Brasileira de Observação de Meteoros — e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!