Estamos a alguns dias de mais uma data de comemoração – e que o setor do varejo comemora: o Dia das Mães. Com a celebração, é comum o aumento das compras de presentes para as matriarcas – principalmente de forma online.

Porém, uma pesquisa realizada pela agência de SEO Conversion apontou que 69,9% dos consumidores tem receio de realizar compras pela internet, por medo de caírem em golpes ou serem vítima de fraudes.

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Assim como em outras datas comemorativas, como Dia dos Pais, das crianças, Natal e a Black Friday, o Dia das Mães é visto com olhos grandes por bandidos e golpistas, que usam de artifícios, como fraudar sites e promoções boas demais para ser verdade e que visam o roubo de dados.

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Segundo a Conversion, mais de 60% dos brasileiros se atentam às promoções que diminuem de 10% a 30% em relação ao valor original do produto. Sobre a preferência por lojas, 77% opta por grandes varejistas, como Magazine Luiza, Amazon e Lojas Americanas.

Por sua vez, 49,4% dos entrevistados também vem com bons olhos marketplaces, como Mercado Livre e Shopee. E essas grandes lojas fazem parte das boas práticas da maioria dos consumidores: 60% vão nos sites oficiais dessas lojas, marketplaces e marcas. Contudo, 47% vão direto ao Google para realizar suas pesquisas para comprar itens.

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Mas vale lembrar que não é tudo que se vê no Google que podemos confiar, haja vista que o buscar também é muito visado por golpistas. Um dos recursos mais utilizados por eles é a falsificação de páginas de grandes varejistas (veja exemplo abaixo), além de redes sociais, como Instagram e Facebook.

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Exemplo de site falso. A aparência é idêntica ao da Lojas Americanas, mas a URL é outra (Imagem: Reprodução/ESET)

O cenário desses golpes é sempre o mesmo, com perfis que trazem diversos produtos anunciados, normalmente eletrônicos. Imagens de pessoas segurando os itens dão a entender se tratarem de clientes satisfeitos. Normalmente, os criminosos compras perfis com vários seguidores e postam dezenas de fotos, que servem como ‘prova’ de que existem há algum tempo.

Marcos de Almeida, gerente de testes de segurança da Redbelt

Evite golpes e fraudes

Na hora de realizar uma compra online, todo cuidado é pouco. Preste bastante atenção aos sites que você visitar, especialmente detalhes, como a URL. Também duvide de promoções tentadoras de mais, as chamadas “boas demais para serem verdade”. Por exemplo: é pouquíssimo provável que um iPhone 14 Pro novo saia por R$ 6 mil. Sempre busque em vários sites para se certificar.

Além disso, em marketplaces, como o Mercado Livre, verifique se a loja/vendedor é confiável (tem boas notas, é recomendado, etc.). Isso é crucial para evitar dores de cabeça futuras.

Evite também acessar ofertas por meio de links recebidos por mensageiros, SMSs e e-mails. Prefira sempre ir direto ao site oficial da loja e encontrar o produto desejado por lá. O atalho pode nem sempre ser melhor do que o caminho mais longo!

Leia atentamente as mensagens que chegarem até você. Muitos contatos de phishing são óbvios por conterem erros de digitação, saudações impessoais em vez do nome do cliente, palavras em caixa alta ou pontos de exclamação.

Aldo Albuquerque, diretor-executivo da empresa de segurança Tempest

Está em dúvida? Interrompa o processo e vá ao site oficial. Não sabe se a loja é confiável ou boa? A dica é recorrer a sites, como o Reclame Aqui, que elencam as reclamações de outros consumidores. Analisar as queixas nesses portais podem ser vitais. Tente consultar também o CNPJ da empresa; se ela está ativa, há quanto tempo, sua razão social, etc.

Além disso, sempre mantenha seu antivírus atualizado no PC e em seus dispositivos móveis, já que os golpistas também podem instalar softwares mal-intencionados na hora em que você clicar em algum link ou durante a realização de uma compra.

Evite ainda utilizar redes wi-fi abertas para suas compras. Prefira sua rede de dados móveis ou o wi-fi de sua casa. Caso note alguma movimentação suspeita em sua conta ou em seu cartão de crédito, entre em contato imediatamente com seu banco para contestar a compra. Algumas instituições permitem a contestação diretamente por seus apps.

Com informações de Conversion

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