Um novo estudo publicado na revista Palaeontologia Electronica revelou que o megalodonte, considerado o maior predador da história, pode ter tido corpo diferente do que se imaginava. Pesquisadores da DePaul University, em Chicago (EUA), partiram de informações cruciais, observando que a espécie teria sangue quente.

A última reconstrução da coluna vertebral do megalodonte foi medida em 11,1 metros, sem levar em conta o comprimento da cabeça ou cauda. A forma corporal anteriormente estimada era baseada no tubarão-branco moderno, porém, os cientistas estão, agora, inclinados a acreditar em outra forma.

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A extensão exata do alongamento do corpo, a forma da cabeça e o contorno e posição de cada barbatana ainda permanecem desconhecidos com base no atual registro fóssil disponível.

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Definição anterior vs. nova definição

  • Anteriormente, outros pesquisadores já haviam apontado que o megalodonte poderia ter apenas 9,2 metros, incluindo a cabeça e a cauda, com base na relação de tamanho dos maiores diâmetros vertebrais do tubarão-branco;
  • No entanto, este novo estudo destaca a discrepância nas estimativas de tamanho e sugere que o megalodonte não poderia ter medido menos de 11,1 metros, mesmo sem considerar os comprimentos da cabeça e da cauda;
  • De acordo com os pesquisadores, a conclusão geral é que o megalodonte provavelmente tinha corpo esguio em comparação com a proporção corporal observada no grande tubarão-branco moderno;
  • Esta descoberta desafia a ideia anterior de que o megalodonte se assemelhava ao tubarão-branco e ressalta a importância de revisar as concepções prévias baseadas em fragmentos fósseis;
  • Curiosamente, recentemente, foi descoberto que o megalodonte se alimentava de seus irmãos dentro do útero. Essa nova informação adiciona ainda mais mistério e fascínio a esse predador da pré-história.

Impacto da descoberta

A revelação de que o corpo do megalodonte era diferente do imaginado tem impacto significativo na compreensão da evolução desses animais. As estimativas anteriores de tamanho e forma corporal agora são questionadas, e a necessidade de reavaliar os registros fósseis se torna ainda mais evidente.

Essa descoberta também levanta questões sobre a adaptação do megalodonte ao ambiente em que vivia. Com corpo mais esguio, o predador provavelmente tinha estratégia de caça diferente da do tubarão-branco moderno. Estudar as características físicas desses animais pré-históricos nos ajuda a entender melhor sua ecologia e comportamento.

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O estudo do megalodonte e de outros animais pré-históricos é fundamental para nossa compreensão do passado da Terra e da vida que existiu milhões de anos. A pesquisa paleontológica nos permite reconstruir esses seres incríveis e nos ajuda a descobrir como eles se relacionavam com seu ambiente e outros animais.