Aos 65 anos e com uma fortuna avaliada em mais de US$ 100 bilhões (R$ 567 bilhões), Bill Gates resolveu ligar sua metralhadora giratória contra algumas tendências contemporâneas. Após criticar a colonização de Marte, foi a vez do fundador da Microsoft falar contra os bitcoins. 

Em entrevista ao The New York Times, o bilionário disse não acreditar que as criptomoedas sejam de fato o futuro da economia, já que, segundo ele, suas transações consomem grandes quantidades de energia e podem causar “um grande problema climático”. 

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“O Bitcoin usa mais eletricidade por transação do que qualquer outro método conhecido pela humanidade”, declarou Gates. E a crítica tem base, um monitoramento recente mostrou que a mineração de bitcoins já consome mais energia que alguns países, como a nossa vizinha Argentina. 

No entanto, Bill Gates não foi 100% crítico às criptomoedas, e disse acreditar em seu caráter descentralizado. Porém, para ele, a natureza ambientalmente agressiva desanima, já que essas moedas tendem a ser as maiores emissoras de carbono do setor financeiro. 

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Opções mais verdes

Embora hoje os bitcoins e as criptomoedas mais populares sejam agressivas ao meio ambiente, programadores já trabalham em opções mais verdes, como é caso do Ethereum, que busca adotar um modelo de mineração mais sustentável em um futuro próximo. 

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Outros magnatas da tecnologia, como Jack Dorsey, do Twitter, também buscam criar alternativas mais ecológicas para a mineração de criptomoedas. Hoje, essas opções até existem, mas são inseguras e enfrentam sérios problemas de escalabilidade. 

Mas, caso a tecnologia de mineração verde alcance patamares aceitáveis, Bill Gates não a descartaria investir nelas. “Se for eletricidade verde e não estiver atrapalhando outros usos, talvez esteja tudo bem”, declarou.

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Via: Futurism 

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