A Fifa e a Uefa anunciaram que vãos silenciar suas redes sociais nesta sexta-feira (30) a partir das 11h em boicote contra ofensas na internet. A entidade diz que houve um aumento de demonstrações de ódio virtuais contra jogadores de futebol e outros esportistas.

Além da organizadora do futebol europeu, clubes ingleses de críquete e rugby e a British Lawn Tennis Association, também aderiram ao boicote nas redes sociais. Os grupos alegam que as empresas como o Twitter, o Facebook e o Instagram, pouco fazem para evitar os abusos nos meios virtuais.

O silêncio nas redes sociais deve durar das 11h desta sexta-feira, horário de Brasília, e durar até às 18h (também no horário de Brasília) de segunda-feira (3). No total, o boicote deve ter 81 horas de silêncio nas plataformas digitais.

“Tem havido ofensas tanto no campo quanto nas redes sociais. Isto é inaceitável e precisa ser detido, com a ajuda do público, de autoridades legislativas e dos gigantes das redes sociais”, disse ele em um comunicado. “Permitir que uma cultura de ódio cresça com impunidade é perigoso, muito perigoso, não somente para o futebol, mas para a sociedade como um todo. Já aguentamos demais estes covardes que se escondem atrás do anonimato para expelir suas ideologias nocivas”, disse o presidente da Uefa, Aleksander Cefarin.

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“A FIFA apoia a iniciativa do futebol inglês de denunciar abusos discriminatórios e outros abusos ofensivos nas redes sociais. Isso não tem lugar no futebol ou na sociedade em geral e nós o condenamos veementemente. Acreditamos que as autoridades e as empresas de mídia social devem tomar medidas reais e eficazes para acabar com essas práticas abomináveis ​​porque estão piorando o tempo todo e algo precisa ser feito – e feito rapidamente – para acabar com isso”, disse a organizadora do futebol mundial.

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O boicote é motivado também pelo pedido da aprovação de uma lei em território britânico que coloca as empresas de mídias sociais responsáveis pelo conteúdo exibido nas redes. Isso, na visão das entidades esportivas, obrigarias essas companhias a tomarem medidas mais efetivas contra ofensas.

Via Reuters