Passado o período turbulento enfrentado na última semana, o bitcoin voltou a dar indícios de recuperação. Na manhã desta segunda-feira (24), a criptomoeda mais negociada do mundo era cotada a US$ 37.610 (alta de 11% nas últimas 24 horas), com uma capitalização de mercado de US$ 703 bilhões, de acordo com a CoinDesk.

Outras moedas como ether e dogecoin também apresentavam bom desempenho: a primeira subia 25% e era cotada a US$ 2.452, enquanto a criptomoeda meme avançava 12%, negociada a US$ 0,33. Poucas moedas digitais operavam no vermelho.

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A recuperação do bitcoin acontece um dia após o ativo cair para menos de US$ 32.000, data em que marcou o fim da pior semana da criptomoeda desde 13 de março.

Na última terça-feira (18), a China alertou para que as instituições financeiras e empresas de pagamentos locais não forneçam quaisquer tipos de serviço (como registro, negociação, compensação e liquidação) envolvendo moedas digitais.

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Na ocasião, o Banco Central da China (PBOC) alegou que as criptomoedas não são “moedas reais” e órgãos chineses destacaram que os valores das moedas digitais são facilmente manipulados e que os contratos comerciais não são protegidos pela lei do país. Como consequência, o preço do bitcoin chegou a despencar em 30%.

Ilustração de moeda bitcoin sendo destruída em cima de uma bandeira da China
Medidas da China fizeram com que o bitcoin e outras criptomoedas despencassem na última semana. Foto: Wit Olszewski/Shutterstock

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Inclusive, a mensagem foi reforçada pelo país asiático na última sexta-feira (21), o que provocou uma nova queda e fez com que a criptomoeda operasse abaixo dos US$ 40 mil no fim de semana.

Para piorar, o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos disse na última quinta (20) que vai exigir que qualquer transferência de criptomoedas igual ou maior do que US$ 10 mil terá de ser relatada ao IRS, serviço de receita do Governo Federal americano. “A criptomoeda já representa um problema significativo de detecção, pois facilita atividades ilegais, incluindo a evasão de impostos”, justificou o órgão.

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Além disso, as recentes notícias de que a Tesla pode vender cerca de 1 bilhão e meio de bitcoins, além de não aceitar mais o ativo como pagamentos na compra de carros, têm impactado no desempenho da moeda, que chegou a bater diversos recordes no começo de 2021.

Agora, o mercado deve observar recuperações mais “contidas” do bitcoin e de outras moedas digitais. Mas caso os reguladores internacionais voltem a reforçar suas medidas protetivas contra as criptomoedas, novas quedas serão observadas.

Fonte: CNBC

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