Logo após o fechamento do mercado desta quinta-feira (27), a Salesforce, líder global em software corporativo, vai anunciar o seu balanço financeiro dos três primeiros meses de 2021. Dentre os diversos números que serão divulgados, dois são aguardados com uma atenção “especial”: o de serviços de computação em nuvem e os que representam a adoção de seus aplicativos de gestão empresarial.
Isso porque ambos os serviços demonstraram um crescimento robusto durante a pandemia de coronavírus. Diversas empresas ao redor do mundo foram forçadas a acelerarem seus processos de transformação digital. E a Salesforce, naturalmente, se aproveitou disso.
No último trimestre de 2020, a companhia reportou uma receita de US$ 5,82 bilhões — um aumento de 20% em comparação com o mesmo período de 2019. Já considerando os três primeiros meses deste ano, o jornal americano The Wall Street estima que a Salesforce divulgue uma receita ainda maior: de US$ 5,89 bilhões.
Há também uma expectativa no crescimento do valor de suas ações. O consenso dos 40 analistas procurados pela FactSet apontam que o lucro ajustado por ação deva ficar em US$ 0,88, acima do valor de US$ 0,76 estimado no começo do ano.

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Se confirmados os resultados previstos, os números vão representar o bom momento da Salesforce, que pretende alcançar um faturamento de US$ 40 bilhões ainda nesta década. Para isso, a companhia tem feito grandes movimentos de mercado para diversificar seus negócios.
Vale lembrar que, recentemente, a Salesforce anunciou aquisições do software de comunicações Slack (por US$ 27,7 bilhões), do sistema de visualização de dados Tableau (por US$ 15,3 bilhões) e da empresa de software MuleSoft (por US$ 6,5 bilhões).
Além disso, a companhia selou uma parceria com a Disney Studios neste mês com intuito de apoiar a produção de conteúdo e acelerar o ciclo de vida de produções.
As movimentações foram importantes para a Salesforce avançar ainda mais no universo de softwares corporativos e reforçar a sua notoriedade perante o mercado. No entanto, a meta traçada não será tarefa fácil. Isso porque a empresa tem como concorrentes gigantes como Oracle, Microsoft e SAP, que rivalizam com a companhia desde 2019.
Fonte: Exame
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