A Apple anunciou, na última segunda-feira (7), na conferência para desenvolvedores WWDC21, a próxima grande atualização do sistema operacional dos seus computadores, o macOS Monterey. Mas, para a insatisfação de alguns consumidores, parte dos recursos mais interessantes não chegarão aos modelos baseados em processadores Intel.
A informação ficou em letras pequenas, no site da empresa. Bem no final da página, é possível ler que alguns dos recursos do sistema que chega ainda neste ano estarão “disponíveis em computadores Mac com o chip M1”. Além disso, outra novidade, o áudio espacial, será apenas para Macs lançados a partir de 2018.
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Vale lembrar que os computadores da Apple com o processador M1 só começaram a ser vendidos em novembro de 2020. Ele é um System-on-Chip (Sistema em um Chip), combinando um processador ARM customizado desenvolvido pela Apple com uma GPU (processador gráfico), memória e outros componentes, o que ajuda a reduzir drasticamente o tamanho da placa-mãe.
Confira os recursos do macOS Monterey que não chegarão aos dispositivos com Intel:
- Modo retrato do FaceTime: o recurso permite desfocar o fundo enquanto o usuário está em videochamada
- Live Text: a novidade permite extrair texto de fotos e imagens, permitindo ainda copiar e colar as palavras
- Nova visão do globo no aplicativo Apple Maps e mapas detalhados de cidades como São Francisco, Los Angeles, Nova York e Londres
- Conversão de texto para fala usando voz gerada por redes neurais nos idiomas sueco, dinamarquês, norueguês e finlandês
- Ditado off-line e ditado sem limite de tempo (em versões anteriores, o ditado é limitado a 60 segundos)
De acordo com o site The Verge, essas exclusividades do macOS Monterey para computadores com chip M1 sugerem que a Apple pode, futuramente, implementar ainda mais recursos apenas para dispositivos com seus próprios chips.
Em junho de 2020, quando anunciou a transição para o processador próprio, a empresa prometeu “continuar a oferecer suporte e lançar novas versões do macOS para Macs baseados em Intel nos próximos anos”.
Embora tecnicamente ela, até agora, esteja cumprindo a promessa, parece que os usuários de sistemas Intel terão de se acostumar a serem tratados como cidadãos de “segunda classe”.
Via: The Verge
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