Imagem: Giovanni Cancemi/Shutterstock
Com a chegada de mais doses da vacina dos laboratórios Pfizer e BioNTech no Brasil, aumentam também os questionamentos sobre o imunizante. Confira a seguir um tira-dúvidas com as principais perguntas sobre o medicamento.
Esse medicamento é fruto de uma parceria entre os laboratórios da empresa norte-americana Pfizer e da alemã BioNTech.
Esse medicamento utiliza apenas uma parte sintética do material genético do vírus SARS-CoV-2, e não o vírus em si. Por isso, ela não provoca a doença Covid-19 em quem a recebe.
A ideia é que a parte usada, um RNA mensageiro (mRNA), dê instruções ao organismo para a produção de proteínas (antígenos) encontradas na superfície do vírus. Agora, o sistema imunológico passa a produzir anticorpos e células de defesa.
Com isso, caso a pessoa tenha contato com a doença, o organismo tem a capacidade de combater o vírus sem adoecer.
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São duas doses, com um intervalo de maior ou igual a 21 dias. Preferencialmente, mais próximo de 3 semanas. Após a segunda aplicação, é importante aguardar pelo menos 7 dias para estar protegido.
Segundo a Pfizer, é com esse intervalo de 21 dias que foi verificada a eficácia de 95% nos testes de laboratório. Porém, isso não significa necessariamente que o intervalo maior diminua a eficácia total.
Afinal, parecer do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido afirmou que é esperado que a segunda dose “seja tão ou mais eficiente quando administrada em um intervalo de 12 semanas a partir da primeira dose”.
Mas, então, por que no Brasil vacinamos com um intervalo maior? A estratégia do Ministério de Saúde é justamente dar a primeira dose para o maior número de pessoas possível. E, com isso, diminuir as internações e a transmissão do vírus.
A eficácia da vacina da Pfizer e BioNTech contra a Covid-19 é de 95%, de acordo com os resultados dos estudos de fase 3. Para chegar a essa conclusão, foram aplicadas duas doses, num intervalo de 21 dias entre elas, em mais de 44 mil voluntários.
Em jovens de 12 a 15 anos, a vacina demonstrou eficácia de 100% em estudos de fase 3 com 2.260 adolescentes dos Estados Unidos. Diante desse resultado favorável, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em junho, o uso do imunizante nessa faixa etária.
Além disso, a vacina é segura para grávidas. Vale lembrar que, no Brasil, somente os medicamentos da Pfizer e BioNTech e a CoronaVac, produzida pelo Butantan, estão liberados para elas. A aplicação do imunizante da AstraZeneca e Fiocruz foi proibido em gestantes pela Anvisa.
De acordo com a bula do imunizante, as reações são divididas entre:
Comuns (10% dos pacientes):
Mais comuns (entre 1% e 10% dos pacientes):
Incomuns (entre 0,1% e 1% dos pacientes):
Rara (entre 0,01% e 0,1% dos pacientes):
Em fevereiro de 2021, a Anvisa concedeu registro definitivo ao imunizante. Com isso, foram assinados dois acordos entre os laboratórios e o Governo Federal, em março e em maio, para a entrega de 200 milhões de vacinas até o fim do ano. O primeiro lote foi entregue em 29 de abril.
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Esta post foi modificado pela última vez em 27 de agosto de 2021 14:31