A ZTE não é a única empresa que continua tentando colocar uma câmera debaixo da tela de um smartphone. A Oppo, parte de um conglomerado que inclui também as marcas Vivo, realme e OnePlus, apresentou nesta quarta-feira (4) sua nova versão da tecnologia, que promete corrigir vários problemas da geração anterior.

Um deles é relacionado à qualidade de imagem. Para que a câmera consiga captar luz, deve haver um espaço entre os “pixels” que compõem a tela. Mas isso diminui a densidade deles na região da câmera, o que é perceptível ao usuário. 

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Para resolver o problema, a Oppo está utilizando pixels menores, porém na mesma densidade que o restante da tela. Isso permite que toda ela tenha uma densidade de 400 PPI (Pixels per Inch, Pixels por Polegada) mesmo na área da câmera.

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Além disso, a empresa está usando “fios” transparentes para interconexão dos elementos, e um pixel por circuito de controle, em vez de dois pixels por circuito como usado atualmente, o que melhora as cores e brilho. Por fim, a Oppo afirma que a durabilidade da nova tela é 50% maior.

Mais importante que a qualidade da imagem na tela é a qualidade das fotos feitas com a nova câmera. A primeira geração dessa tecnologia deixava bastante a desejar, com imagens enevoadas e pouco definidas.

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A Oppo afirma que desenvolveu novos algoritmos de IA para HDR, balanço de branco e redução de difração, que juntos permitem produzir fotos muito melhores, como esta abaixo:

Exemplo de tecnologia de câmera sob a tela da Oppo
Exemplo de tecnologia de câmera sob a tela da Oppo. Imagem: Oppo

Obviamente, a palavra final sobre a qualidade das fotos será dada pelos usuários em situações do dia a dia. Mas eles terão que esperar um pouco: a Oppo não revelou planos específicos para o lançamento de um smartphone com sua tecnologia, e apenas afirmou que irá “continuar desenvolvendo o hardware e algoritmos”.

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