Quatro meses após introduzir um sistema de gorjetas em seu aplicativo, o Twitter vai permitir a realização de transações com Bitcoin dentro da plataforma. A medida é uma forma da rede de microblogs expandir o recurso de doações e permitir que os usuários possam remunerar criadores.

Com esta atualização, todos os usuários do Twitter terão acesso às doações, que são chamadas de “tips”, que pode ser traduzido como “gorjeta”. Agora, será permitido que um usuário envie dinheiro a outro por plataformas como PicPay, GoFoundMe, Cash App, Venmo e Cash App.

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Doações em Bitcoins poderão ser recebidas por usuários de todas as partes do mundo, mas feitas apenas dos Estados Unidos e El Salvador. Crédito: Divulgação/Twitter

As transações envolvendo Bitcoin, porém, só serão aceitas nos Estados Unidos e em El Salvador, que, recentemente, regulamentou o uso de criptomoedas. Nesses dois países, os usuários poderão enviar e receber as gorjetas através do aplicativo Strike.

O Strike é um aplicativo de pagamentos similar ao PicPay ou Mercado Pago, desenvolvido pela Bitcoin Lightning Network, mas que permite apenas transações com a criptomoeda. Apesar de não poderem dar gorjetas em Bitcoin, usuários de fora dos EUA e El Salvador poderão receber as criptomoedas.

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iPhone primeiro

O recurso de gorjetas será lançado oficialmente para todos os usuários do Twitter no sistema iOS já nesta quinta-feira (23). Os usuários da rede social no Android, porém, só terão acesso ao recurso daqui algumas semanas, de acordo com a empresa.

A adoção das criptomoedas pelo Twitter não é exatamente uma surpresa, o fundador e CEO da empresa, Jack Dorsey, é um grande entusiasta dos ativos criptográficos. Segundo a head de monetização da rede, Esther Crawford, o Twitter também estuda um serviço de autenticação de NFT.

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NFTs no Twitter

A ideia da empresa é apoiar os criadores de arte em NFT, dando a eles uma maneira de mostrar suas obras no Twitter, fornecendo detalhes sobre sua propriedade. Não está claro, porém, como essa propriedade seria mostrada dentro da rede de microblogs.

Segundo Crawford, as informações de propriedade devem ser inseridas por meio de um distintivo ou outra dica visual, mas que deixe visualmente claro que se trata de uma obra autenticada. Essa, porém, não seria a primeira empreitada do Twitter no mercado de NFTs.

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Em março desde ano, a empresa lançou uma coleção própria dos chamados tokens não fungíveis, que incluíam tuítes históricos e a origem de alguns memes. O destaque foi o primeiro tuíte de Jack Dorsey, que foi vendido como NFT por US$ 2,9 milhões (R$ 15,3 milhões, na cotação atual).

Via: Engadget

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