Depois de uma disparada de preço ao longo do mês de outubro, período em que o bitcoin quebrou vários recordes, a criptomoeda mais popular do mercado acumula uma retração de 20% nas últimas duas semanas.
O cenário incerto, segundo o Bloomberg, reforça que o ‘calcanhar de Aquiles’ do mercado cripto continua sendo a sua volatilidade. Ainda assim, apesar da queda expressiva, quem costuma investir no ativo já está acostumado com esse cenário. Os especialistas até sugerem que o reajuste é normal frente aos valores observados recentemente.
Craig Erlam, analista de mercado sênior da corretora Oanda, é um dos que afirma que essa correção “não é um grande problema” se for considerado o quão longe o bitcoin chegou nos últimos meses.
As oscilações de preço não são novidade no mundo das criptomoedas. Vale lembrar que o próprio bitcoin, após quebrar a máxima de US$ 65 mil em abril, chegou a despencar mais de 50% em junho antes de voltar a subir.
No momento da publicação, a criptomoeda vale cerca de R$ 325 mil, segundo a CoinGecko. Após uma queda semanal de cerca de 7%, a plataforma revela que o bitcoin acumula um ganho positivo de 2,5% nas últimas 24 horas.
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Importação de criptomoedas movimentou mais de R$ 25 bi até setembro
Falando em bitcoins, segundo o Banco Central, o volume total de criptomoedas movimentado no Brasil no acumulado de janeiro a setembro soma US$ 4,6 bilhões, o equivalente a R$ 25,7 bilhões na cotação atual.
Em maio foi registrado a maior quantia até aqui em 2021: US$ 756 milhões.
Créditos da imagem principal: 1698/Shutterstock
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