Nesta quinta-feira (10) o satélite chinês Tianwen 1 completa um ano na órbita de Marte. O veículo chegou ao planeta vermelho pouco mais de seis meses após o lançamento, em 23 de julho de 2020, transformando a China no sétimo país a visitar nosso vizinho, após a União Soviética, EUA, Rússia, Reino Unido, Índia e Emirados Árabes Unidos.
Primeira missão chinesa a Marte, o Tianwen 1 foi lançado com dois objetivos audaciosos, ambos completados com sucesso: orbitar o planeta e levar até a superfície um robô explorador (rover) chamado Zhurong, que pousou em 14 de maio de 2021.
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O rover tem a tarefa de analisar a topografia do local de pouso, conhecido como Utopia Planitia, estudar a composição dos elementos, minerais e rochas no solo, procurar por sinais de gelo e analisar amostras da atmosfera, de forma similar ao que já fazem robôs operados pela Nasa, como o Curiosity e Perseverance.
Já o Tianwen 1 continua sua missão de estudar à distância a estrutura geológica, ionosfera, clima, atmosfera e campo magnético de Marte. Além disso, se revelou um ótimo fotógrafo, enviado à Terra selfies com o planeta vermelho ao fundo.
Enquanto isso, o governo chinês continua com seu programa de exploração lunar. Recentemente foram aprovadas três missões em direção ao pólo sul da Lua, com a primeira delas (Chang’e 7) partindo já em 2024. As outras duas (Chang’e 6 e Chang’e 8) devem ser lançadas ainda dentro da atual década, antes de 2030. Elas constituem a quarta fase do programa espacial chinês para estudo do nosso satélite.
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