Nesta sexta-feira (1º), a NASA iniciou um teste crítico que tem duração prevista de dois dias em seu Sistema de Lançamento Espacial (SLS) completo, incluindo uma contagem regressiva simulada, enquanto a agência se prepara para retornar humanos à Lua a bordo do megafoguete.
![Ilustração do foguete SLS, que será usado para lançar as missões do programa Artemis](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/08/sls-nasa-ilustra-1024x576.png)
Conhecido como “ensaio molhado”, este é o último grande teste antes da missão Artemis-1, um voo não tripulado com duração estimada de 26 dias, durante os quais o foguete e a cápsula Orion serão avaliados em um trajetória circunlunar, ou seja, ao redor da Lua.
“É nossa última verificação de design antes do nosso lançamento”, disse Tom Whitmeyer, vice-administrador associado para desenvolvimento de sistemas de exploração da NASA, em entrevista coletiva.
Os dados coletados do teste serão usados para definir uma data para o lançamento da missão Artemis-1, aguardada originalmente para março deste ano, mas agora adiada para maio ou junho.
O ensaio molhado serve para demonstrar a capacidade da equipe de carregar combustível criogênico no foguete, realizar uma contagem regressiva de lançamento e praticar a remoção segura de propelentes (ou seja, “esvaziar o tanque” do foguete) na plataforma de lançamento.
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Segundo a NASA, aproximadamente às 18h desta sexta-feira, 40 minutos antes do início do teste, a equipe de lançamento chegou a suas estações dentro do Centro de Controle de Lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Antes da “chamada aos postos”, a equipe completou várias atividades, incluindo o fechamento da escotilha do módulo de tripulação Orion e a realização de verificações de vazamento. Os técnicos então fecharam a escotilha do sistema de abortamento do lançamento e conduziram as atividades finais na Sala Branca, o ponto de acesso entre a Orion e o lançador móvel. O braço de acesso da tripulação, onde se encontra a Sala Branca, foi retraído para longe da nave espacial e do foguete.
Para dar início aos trabalhos desta sexta-feira, as equipes encheram com água o sistema de supressão de som, que é usado para amortecer e absorver energia acústica durante a decolagem.
Durante a noite, as equipes vão carregar as baterias do estágio principal do SLS e configurar sistemas terrestres para alimentar o palco, além de limpar e remover dutos dos motores RS-25, para dar andamento aos procedimentos no sábado (2).
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