Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma máscara facial capaz de inativar os vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e Influenza, que causa a gripe. O acessório pode ser uma arma importante no combate às doenças transmitidas pelo ar, principalmente durante o inverno.

A Máscara da USP será comercializada com o nome de Phitta Mask e conta com uma tecnologia batizada de Phtalox, que tem o poder de eliminar partículas virais assim que elas entram em contato com o tecido. Por conta dessa tecnologia, a camada externa do vírus pode ser destruída em poucos segundos, o que impede sua replicação.

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Testes foram feitos no auge da pandemia

Máscaras desenvolvidas pela USP não precisam ser trocadas a cada 3 horas, como acontece com as máscaras cirúrgicas comuns. Crédito: ToKa74/Shutterstock

Segundo os pesquisadores da USP, os testes com a máscara foram feitos entre 2020 e 2021, durante a primeira e a segunda onda da doença no Brasil. Segundo os pesquisadores, a eficácia da máscara é de 99% contra o vírus da Covid-19, incluindo as variantes Delta, Gama, Ômicron e Zeta, além do vírus Influenza A e Influenza B.

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Para desenvolver a máscara, os pesquisadores contaram com o auxílio da empresa brasileira de tecnologia Golden Technology. Em comunicado, o coordenador das análises, Edison Luiz Durigon, declarou que ter este acessório é importante para prevenir uma doença com alto índice de mortalidade, principalmente entre gestantes e idosos.

Segundo o CEO da Golden Technology, Sérgio Bertucci, a nova máscara não precisa ser trocada a cada três horas, como é o caso da máscara cirúrgica comum, mas tem uma proteção de 12 horas. De acordo com o executivo, isso garante pode diminuir significativamente o descarte dos acessórios na natureza.

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