Microsoft vai reduzir despesas com viagens e reuniões corporativas

Microsoft tenta reduzir despesas pedindo que equipes controlem despesas com funcionários em viagens de negócios, treinamentos e reuniões. 
Por William Schendes, editado por Karoline Albuquerque 10/08/2022 14h00
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A Microsoft tenta reduzir despesas pedindo que equipes de toda empresa controlem despesas com funcionários. Gerentes da empresa em Redmond, Washington, disseram à equipe para cortar gastos em viagens de negócios, treinamentos e reuniões. 

Em um piquenique para funcionários da Microsoft, gerentes pagaram pela comida e bebida ao invés de cobrar a empresa. Um funcionário não identificado disse que, no passado, essas despesas eram cobertas pela companhia.

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Após resultados financeiros da empresa no mês passado, Amy Hood, diretora financeira da Microsoft, disse que a companhia continuará investindo em crescimento “enquanto mantém foco intenso na excelência operacional e disciplina de execução”.

De acordo com pessoas envolvidas nas reuniões da empresa, no mês passado, Hood orientou que os funcionários fiquem atentos às despesas e analisem a necessidade dos gastos.

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Funcionários tem sido orientados a analisar necessidades de gastos. Imagem: DANIEL CONSTANTE/ Shutterstock

No último trimestre a Microsoft teve seu pior crescimento em vendas em quase dois anos. A empresa teve prejuízos com negócios de nuvem, queda nas vendas de videogames e inflação.

Para lidar com a desaceleração econômica no setor de tecnologia, a Microsoft tomou medidas mais drásticas, além desses cortes de gastos. Nessa semana, a empresa demitiu funcionários da equipe Modern Life Experiences, que auxilia na criação de produtos de software. 

Medidas drásticas para reduzir gastos

Diversas empresas têm tomado decisões semelhantes para contenção de gastos. Recentemente, no Olhar Digital, noticiamos diversas empresas que demitiram parte dos seus funcionários como Tesla, OpenSea e Meta (que orientou os gerentes a demitir funcionários com baixo desempenho).

No mês passado, a empresa disse que planejava demissões de pelo menos 1% dos 181 mil funcionários e anunciou o congelamento de contratações. Google, Twitter, Apple, Spotify e Meta tomaram decisões parecidas ao anunciar que vão desacelerar a contratação de funcionários.

Imagem: Volodymyr Plysiuk/ Shutterstock

Com informações de Wall Street Journal

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital