Google e Facebook vão exigir vacinas para funcionários internos

Gabriel Sérvio29/07/2021 10h08
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Imagem: Sundry Photography/Shutterstock
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Com o avanço do número de casos da variante delta nos Estados Unidos, cepa altamente contagiosa da Covid-19, as empresas do setor de tecnologia, como o Google e o Facebook, estão começando a repensar os seus planos para a volta do trabalho presencial.

Por enquanto, as duas gigantes do Vale do Silício vão adotar duas medidas: começar a exigir vacinas para os funcionários e adiar a data de reabertura dos seus respectivos campus.

O Google foi a primeira companhia do setor que afirmou nesta quarta-feira (28) que exigirá que seus funcionários estejam imunizados antes de retornar aos escritórios. Em seguida, segundo o The Wall Street Journal, o Facebook anunciou uma política semelhante.

Em nota, o CEO do Google, Sundar Pichai, disse que a empresa acompanha as altas taxas de vacinação de seus funcionários, por isso se sente confortável em trazê-los de volta. Se tudo correr como o esperado, o retorno para os escritórios da gigante de buscas está marcado para o dia 18 de outubro.

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Qualquer funcionário que não deseje ser vacinado precisará entrar em contato com o departamento de recursos humanos, disse a empresa. O Google também anunciou a expansão das opções de trabalho remoto para as pessoas com quaisquer circunstâncias especiais até o final deste ano.

Com mais de 140 mil funcionários em todo o mundo, a empresa descreve que seu plano é adotar um modelo de trabalho híbrido. A maioria dos funcionários terá que ir fisicamente aos escritórios apenas três dias por semana. Aqueles que desejam permanecer em home office serão notificados se podem ou não continuar trabalhando dessa forma em agosto.

Por fim, a empresa de Mountain View disse que está reconstruindo o interior dos seus edifícios para acomodar mais distanciamento social e facilitar a interação com aqueles que ainda trabalham de casa.

A Apple foi outra que também decidiu adiar o retorno ao trabalho presencial para outubro, a previsão inicial era de que os funcionários retornassem em setembro. O Twitter, por sua vez, foi mais incisivo. A rede social anunciou que vai parar indefinidamente os seus planos de reabertura.

Fonte: The Wall Street Journal

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.