Quase 3 bilhões de pessoas não têm acesso à internet, aponta estudo

Gabriel Sérvio30/11/2021 17h46, atualizada em 30/11/2021 17h48
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Imagem: Jacomo / Shutterstock
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Um estudo recente divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) reforçou que o acesso à internet segue desigual. Os números mostram que 37% da população mundial ainda não teve a oportunidade de acessar a rede mundial de computadores.

Homem conectando um cabo de rede em um roteador de internet sem fio
2,9 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à internet. Imagem: Proxima Studio/Shutterstock

Na prática, isso significa uma fatia composta por 2,9 bilhões de pessoas. Desse montante, cerca de 96% são residentes de países em desenvolvimento.

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Sobre o resultado, o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao, ressaltou: “Embora quase dois terços da população mundial já esteja online, ainda há um longo caminho a percorrer para que todos possam se conectar à Internet”

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Apesar de indicar que a desigualdade na inclusão digital segue em alta, outro estudo, dessa vez da agência especializada das Nações Unidas em tecnologias de informação e comunicação (TIC), mostra que o uso da internet aumentou.

Em 2019 eram 4,1 bilhões de usuários, dado que subiu para 4,9 bilhões este ano — desse total, em média 62% das pessoas que utilizam a Internet são homens e 57% mulheres. Em países desenvolvidos, essa estatística é mais próxima: 89% homens e 88% mulheres.

Ainda assim, entre os 4,9 bilhões de conectados, muitos só conseguem usar a internet com pouca frequência ou através de dispositivos compartilhados.

Via: Convergência Digital

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O acesso à internet via banda larga fixa, o serviço com pior avaliação entre os brasileiros, alcançou um crescimento anual de 11,2%, segundo um levantamento recente realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Os dados, que consideram o espaço entre setembro de 2020 e setembro de 2021, revelam um salto de 35,6 milhões para 39,6 milhões de acessos.

Imagem principal: Jacomo/Shutterstock

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.