James Webb: Nasa desdobra espelho principal do telescópio

A Nasa completou, na manhã deste sábado (8), a montagem principal do telescópio espacial James Webb, que agora passará por testes
Por Karoline Albuquerque, editado por Rafael Rigues 08/01/2022 13h03, atualizada em 10/01/2022 10h38
telescopio-james-webb
Processo de implantação do telescópio James Webb no espaço tem mais de 300 pontos únicos de falha, de acordo com a Nasa. Imagem: ilustração 3D de Vadim Sadovski - Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Nasa concluiu, na manhã deste sábado (8), a implantação do espelho primário do telescópio espacial James Webb. O equipamento foi totalmente desdobrado, no último grande passo para a montagem do observatório. Agora, ele será calibrado e vai passar por uma série de testes, para finalmente começar sua missão em cerca de seis meses, em junho deste ano.

“Esta é a última das principais implantações no observatório e sua conclusão definirá o cenário para os cinco meses e meio restantes de comissionamento, que consistem em estabelecer uma temperatura de operação estável, alinhar os espelhos e calibrar os instrumentos científicos”, destaca uma publicação no site oficial do James Webb.

Leia mais:

A Nasa transmitiu ao vivo a montagem do espelho principal do telescópio espacial James Webb. Confira:

Composto por 18 placas hexagonais de berílio revestidas com uma fina camada de ouro, o espelho principal do novo telescópio espacial da Nasa tem 6,4 metros. O observatório poderá trabalhar por mais de dez anos.

O James Webb foi lançado por um foguete Ariane 5, do consórcio europeu Arianespace, no dia 25 de dezembro do ano passado. O telescópio espacial é o projeto mais caro da história da Nasa, com um custo total estimado em mais de R$ 56 bilhões.

O equipamento é visto como um “sucessor” do Hubble. Ele é equipado com um conjunto de avançados, e delicados, instrumentos capazes de observar o universo no espectro de luz infravermelha e poderá “enxergar” eventos que aconteceram há 13,5 bilhões de anos. Além disso, é capaz de analisar e caracterizar a composição da atmosfera de exoplanetas, o que é crucial para nossa busca por vida fora da Terra.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

Karoline Albuquerque é redator(a) no Olhar Digital

Redator(a)

Rafael Rigues é redator(a) no Olhar Digital