A Vidprevtyn, vacina contra a Covid-19, desenvolvida por uma parceria entre as gigantes farmacêuticas GSK, do Reino Unido, e Sanofi, da França, apresentou resultados bastante animadores nos testes de fase 3. Agora, as empresas vão solicitar autorização para uso nos Estados Unidos e na União Europeia.
A nova vacina usa a tecnologia de subunidade proteica, a mesma da vacina sem patente Corbevax. Isso significa que a Vidprevtyn utiliza fragmentos de proteínas sem potencial infeccioso para ensinar o sistema imune a detectar e combater o vírus da Covid-19.
As principais vantagens deste tipo de vacina são a facilidade na produção, já que se trata de uma tecnologia relativamente simples e escalável, e no transporte. Vacinas de subunidade proteica podem ser armazenadas em refrigeradores comuns, o que facilita bastante a logística.
Duas ou três doses
Segundo a GSK e a Sanofi, a Vidprevtyn é administrada em duas doses, que são aplicadas com um intervalo de três semanas. Porém, um segundo estudo já avalia a aplicação de uma dose de reforço do novo imunizante.
Com o esquema de duas doses, a vacina foi 58% eficaz na prevenção de casos sintomáticos de Covid-19 e 75% eficaz contra casos moderados. Em relação aos casos graves, a doença foi 100% eficaz na prevenção das infecções, o que inclui hospitalizações.
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Segundo as farmacêuticas, a vacina teve um bom desempenho tanto quando aplicada sozinha, quanto aplicada como um reforço para outras vacinas. As empresas disseram que a Vidprevtyn aumentou o número de anticorpos neutralizantes entre 19 e 30 vezes quando aplicada como segunda ou terceira dose.
Durante os testes, a vacina foi aplicada como uma segunda dose da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, ou segunda dose da Janssen. Em todos esses cenários, de acordo com dados dos fabricantes, não jouve nenhum tipo de problema de segurança durante os ensaios
Via: O Globo
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