A Boeing anunciou nesta quinta-feira (6) que o segundo voo de teste de sua espaçonave “Starliner” será realizado em 30 de julho. O teste consistirá em uma missão não tripulada à Estação Espacial Internacional (ISS).

A empresa tentou realizar este mesmo teste em dezembro de 2019, mas o veículo não conseguiu entrar na órbita correta para posteriormente prosseguir rumo à ISS.

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Modificações realizadas na espaçonave a pedido da Nasa após a missão, bem como a dificuldade em conseguir um “espaço” para atracá-la à ISS, foram responsáveis pelo longo intervalo entre o primeiro e o segundo testes.

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“A Boeing concluiu recentemente o teste de ponta a ponta do software de voo da Starliner, voando em uma missão OFT-2 simulada de cinco dias com equipes de operações e hardware da mais alta fidelidade”, disse a empresa em um comunicado.

“A Boeing continuará apoiando as análises pós-teste da NASA e apresentou toda a verificação e validação da OFT-2”, continuou a Boeing. “Todas as ações recomendadas pela Equipe de Revisão Independente Conjunta Boeing / NASA como resultado do primeiro voo de teste da Starliner estão concluídas e aguardam o encerramento.”

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Um teste bem-sucedido abrirá as portas para uma missão tripulada, que só deve acontecer em meados de 2022. Até lá a rival SpaceX já terá lançado ao menos quatro missões para a Nasa (Demo-2, Crew-1, Crew-2 e Crew-3) e uma missão civil (Inspiration 4). 

Dos 11 astronautas que recentemente estavam à bordo da ISS, oito foram transportados por missões da SpaceX. Imagem: Nasa/Reprodução

Tanto a Boeing quanto a SpaceX tem contrato para levar tripulantes à ISS no “Commercial Crew Program” (Programa de Tripulação Comercial), uma forma que a Nasa encontrou para eliminar sua dependência dos foguetes russos Soyuz no transporte de astronautas à estação sem ter de desenvolver uma nova espaçonave tripulada por conta própria. 

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Uma terceira empresa, a Sierra Nevada Corporation, está desenvolvendo uma espaçonave para transporte de cargas à ISS. O Dream Chaser lembra um ônibus espacial em miniatura, porém com design mais aerodinâmico.

Recentemente a empresa recebeu autorização para usar a pista de pouso da Nasa no Centro Espacial John F. Kennedy, que no passado era usada para retorno dos ônibus espaciais.

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