Sem restrições, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda de parte da FiberCo, empresa de infraestrutura da TIM, para a companhia IHS Fiber Brasil. A operação havia sido anunciada no dia 5 de maio.

De acordo com o órgão, o negócio não representa riscos ao ambiente concorrencial, já que a operação “abrange participações abaixo de 30% tanto no mercado de serviços de construção, gestão e operação de infraestrutura de telecomunicações ofertados pela IHS, como no de infraestrutura de fibra óptica de última milha voltada para Serviços de Comunicação Multimídia (SCM) que será ofertado pela FiberCo após a operação”.

No começo do mês passado, a TIM anunciou a venda de 51% do controle de sua unidade de fibra óptica para a companhia IHS Fiber Brasil por R$ 1,6 bilhão. A transação renderá pouco mais de R$ 1 bilhão para a TIM — que vai seguir com participação de 49% da FiberCo — e os outros R$ 609 milhões, também pagos pela IHS Brasil, serão destinados para o caixa da unidade de fibra óptica.

Fachada da TIM
Parte do dinheiro será usado pela operadora na compra da Oi Móvel. Foto: Robson90/Shutterstock

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O acordo prevê ainda que a TIM siga como cliente âncora da companhia, com prerrogativa de seis meses de exclusividade em caso de entrada em novas áreas. No entanto, toda a rede FTTH da Live TIM será transferida para a IHS Fiber Brasil.

“Durante seis a oito meses, a infraestrutura da FiberCo nova será apenas da TIM. Só depois ela será aberta para o mercado comprar. E a FiberCo vai fazer fibra seguindo o nosso plano estratégico definido para os próximos quatro anos. Vamos fazer fibra, antes de comprar dos outros”, explicou Pietro Labriola, presidente da TIM.

Segundo um comunicado da TIM divulgado anteriormente, a transação possibilitará à companhia “desconsolidar” uma parte relevante do seu CAPEX, provocando um efeito positivo em seu fluxo de caixa.

Além disso, os proventos dessa transação deverão reforçar o poder de fogo da TIM, inclusive, para aquisição dos ativos da Oi Móvel — vendida para o consórcio formado por TIM, Vivo e Claro por R$ 16,5 bilhões.

Fonte: Convergência Digital

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