Quem prestou atenção no céu no início da noite desta segunda, 12 de julho, pôde contemplar um espetáculo: a conjunção entre Marte, Vênus e a Lua. Por todo o Brasil, houveram aqueles que além de contemplar, fotografaram e compartilharam esse momento conosco. Confiram as imagens:

Anderson Dantas – Campina Grande, PB

Embora estivessem separados por enormes distâncias, os astros pareciam próximos no céu devido a um alinhamento dos astros no espaço em relação à Terra.

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Representação da posição dos astros do sistema solar no momento da conjunção.
Imagem: solarsystemscope.com

A Lua, a apenas 385 mil quilômetros da Terra, estava 8% iluminada, em fase crescente, e sua visão se destacava pela presença da chamada “luz cinérea”, que nada mais é do que a luz do Sol refletida na Terra iluminando de forma tênue o lado escuro lunar.

A luz cinérea também é chamada de “o brilho de da Vinci” porque foi Leonardo da Vinci (ele mesmo, o pintor da Monalisa) quem explicou o fenômeno há mais de 500 anos.

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Vênus é o planeta mais próximo da Terra e que estava a cerca de 108 milhões de quilômetros de distância. É o astro mais brilhante do céu noturno depois da Lua e, além de Mercúrio, é um dos planetas cujas fases podemos observar através de telescópios. Nesta segunda (12), ele podia ser visto 87% iluminado.

Já Marte estava a 372 milhões de quilômetros de distância. Além de estar mais distante, o “planeta vermelho” é bem menor e reflete menos luz que as nuvens de Vênus. Por isso, ele aparece bem menos brilhante à esquerda e um pouco acima de Vênus. 

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Mais uma chance de observar a conjunção

No início da noite de terça-feira (13), Vênus e Marte estarão mais próximos no céu. A Lua estará mais alta, acima de Régulus. Acompanhando o movimento dos planetas nas noites seguintes, pode-se notar no início da noite de 22 de julho Vênus e, dia 29, Marte à direita de Régulus.

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Vênus, Marte e a estrela Régulus como aparecerão no céu de São Paulo na segunda-feira (12) e terça-feira (13). Imagem: Stellarium Web / Olhar Digital.

As conjunções observadas entre planetas, Lua e estrelas são ótimas oportunidades para entendermos seus movimentos, brilhos, tamanhos e distâncias. A conjunção não significa que Vênus e Marte estejam fisicamente mais próximos entre si, mas é como vemos daqui da Terra, se notarmos pelas posições nas suas órbitas.

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