Diferentemente do que foi anunciado por alguns veículos de mídia, o mega iate russo Dilbar, avaliado em US$ 600 milhões (algo acima de R$ 3 bilhões), não foi confiscado pelas autoridades alemãs. Pertencente ao bilionário investidor Alisher Usmanov, a luxuosa embarcação está aguardando uma isenção de exportação para ser liberada da Alemanha.

Conforme traz a agência Reuters, um porta-voz da autoridade econômica de Hamburgo disse que nenhum iate foi confiscado. “Não estou ciente de que a entrega do iate ao seu proprietário esteja atualmente planejada”, acrescentou.

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O maior do mundo

Dilbar possui a maior piscina já construída em um iate
Imagem: Reprodução/Autoevolution

Maior iate a motor do mundo (em volume e tonelagem), o Dilbar parecia ter entrado na mira da União Europeia, em sintonia com a onda de sanções que a Rússia (e pessoas russas vinculadas ao Estado russo) vem sofrendo. Com um patrimônio líquido estimado em US$ 14,3 bilhões (R$ 71,2 bilhões), Usmanov possui participações no mercado de petróleo, gás, imóveis de luxo e investimento em empresas como a Xiaomi.

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O mega iate Dilbar é uma espécie de joia da coroa de uma coleção pertencente ao russo, sendo uma construção de 156 metros e 15,9 toneladas – uma das embarcações mais caras já construídas. Foram 52 meses (mais de quatro anos) de trabalho sob medida realizado pela Lürsen até que toda a estrutura do navio estivesse definitivamente pronta.

Mega iate e mega piscina

Dilbar possui a maior piscina já construída em um iate
Imagem: Reprodução/Autoevolution

Dentre tanto luxo, há aquela que é considerada a maior piscina já instalada em uma embarcação desse tipo, além de dois helipontos, sauna, salão de beleza e academia. Seu interior luxuoso tem mais de 1.000 almofadas e pode acomodar até 24 pessoas em 12 suítes.

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O mega iate está em Hamburgo passando por reformas, no estaleiro Blohm e Voss, o mesmo que estava reformando o Graceful do presidente russo Vladimir Putin (que foi alvo de ataques hackers há poucos dias). A agência alfandegária federal da Alemanha deve emitir uma isenção de exportação (documento obrigatório) para que o barco saia do país.

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