O dono do Twitter, Elon Musk, comunicou, nesta segunda-feira (8), que a rede social irá desativar perfis que estejam inativos por vários anos, o que, naturalmente, afetará a contagem de seguidores de outras contas.

Por enquanto, Musk não deu mais detalhes sobre como funcionará esse banimento, nem mesmo qual será o período máximo tolerado pela rede social para manter perfis ativos.

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Twitter de cabeça para baixo

Desde que assumiu a chefia do Twitter, no mês de outubro do ano passado, Elon Musk fez diversas mudanças na rede social, na tentativa de melhorar o rendimento financeiro da rede social em queda quando era liderado por Jack Dorsey e seus demais cofundadores.

Porém, algumas de suas decisões foram polêmicas. Desde a demissão de profissionais-chave em seus respectivos setores, a políticas que afetaram diretamente os usuários da plataforma, como a extinção do selo de verificação azul gratuito e a obrigatoriedade de assinatura do Twitter Blue para aqueles que quisessem manter a insígnia.

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Porém, aparentemente tentando manter grandes artistas em sua plataforma, Musk passou a pagar o Blue para algumas personalidades, como o escritor Stephen King.

A política adotada por Musk em sua empresa tem sido duramente criticada por muitos, desde funcionários e ex-funcionários a personalidades famosas, incluindo Dorsey.

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Contra-ataques

Contudo, não é sempre que Musk parece lidar bem com as críticas ao seu projeto atual à frente do Twitter. Há cerca de um mês, o chefão da rede social mandou remover o selo de verificação do The New York Times, o que aparentemente foi uma manobra política, pois, pouco depois, Musk teceu duros comentários e críticas ao jornal, comparando-o com “diarreia”. Além disso, veículos de comunicação, como o Times, e organizações governamentais, possuem selos das cores dourada e cinza, respectivamente, desde que os selos azuis foram derrubados.

A bem da verdade, a mídia em geral vem sofrendo com o Twitter na Era Musk. Há alguns meses, ele desativou a equipe de comunicação social da plataforma, tornando impossível para qualquer jornalista ou veículo de mídia entrar em contato com o Twitter para esclarecer informações. Agora, ao enviar um e-mail para a assessoria de imprensa da rede social, recebe-se e-mail de resposta com um emoji de cocô.

Debandada em massa

Todas essas medidas impopulares têm feito muitas pessoas, inclusive famosas, migrar de plataforma, indo para as concorrentes do Twitter. As que mais receberam novos usuários desde outubro foram o Koo e o Mastodon, que chegou a ter problemas em seus servidores, que não aguentaram a quantidade de novas contas criadas.

Mais recentemente, entrou no ar, de modo beta, o Bluesky, criado por Dorsey, em tentativa de resgatar os áureos tempos da rede social que criou há mais de dez anos. Contudo, por ora, somente pessoas convidadas podem testar a rede social. Recentemente, o Bluesky lançou seu app para Android.

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